terça-feira, 30 de julho de 2013

Eliseu Multiplica o Azeite da Viúva - Deus Não Desampara os Seus Servos




Uma história de fé e confiança no socorro divino. Deus não desampara aqueles que a Ele são fiéis.



A multiplicação do azeite da viúva pelo profeta Eliseu, nos traz uma lição de vida acerca do amor do Pai para com os seus pequeninos.


Ele não abandona os seus servos, mas os ouve nas suas angústias. Nas horas mais difíceis Deus está preparado para atender o justo clamor dos necessitados.

A fidelidade do Senhor está presente em vida e até depois da morte, pois ainda que nós sejamos infiéis, Ele o Senhor permanece fiel e vela pela sua palavra, para fazer cumprir as suas promessas na nossa vida e da nossa família.

Procuramos neste estudo abordar os pontos mais relevantes do texto de 2 reis 4:1-7, mas antes para entendermos melhor esta passagem, vamos ver como estava a situação das viúvas no antigo testamento, em Israel.

As Viúvas no Antigo Testamento

Esta história em que Eliseu multiplica o azeite da viúva, ilustra um pouco da luta histórica que as mulheres passavam e do estigma religioso que recaía sobre elas. Sobre a mulher pesavam os duros trabalhos do lar, a mulher trabalhava no campo, fazia pão, tecia e etc.
Mas a mulher não herdava de seu marido, nem as filhas de seu pai. O voto de uma mulher casada não tinha validade, a não ser se fosse consentido por seu marido, que tinha o poder de anulá-lo. Na família, a estima da mulher só aumentava quando ela se tornava mãe, sobretudo de um filho varão.

Do ponto de vista social e jurídico, a situação da mulher em Israel era inferior à que tinha nos países vizinhos. A mulher tinha quase sempre, todos os direitos de um chefe de família no Egito. Na Babilônia ela poderia adquirir bens, agir judicialmente, e ter parte na herança de seu marido.
Mas no reino do norte de Israel, muito frequentemente, as viúvas, principalmente as cheias de filhos, encontravam-se em condições miseráveis. E elas eram protegidas pela lei religiosa, parte que os homens pareciam ignorar. A lei recomendava a caridade do povo, juntamente com os órfãos e os estrangeiros.
"A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligires, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor." Êxodo 22:22-23

                                                    

A História da Viúva do Vaso com Azeite

No antigo oriente, as viúvas por si mesmas já eram muito vulneráveis à pobreza. A viúva de um profeta ficava ainda mais exposta a passar dificuldades, pois os profetas eram muito pobres na época. Eles estavam preocupados em buscar as coisas de cima.
Os profetas não pensavam a vida a não ser em vivê-la por meio da espiritualidade e do entendimento a cerca de Deus e da sua vontade. E a esposa de um desses profetas, desamparada, desesperada, vem ao homem de Deus com um relato dramático:

"E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos." 2 Reis 4:1
A lei israelita permitia, como forma de proteção ao credor, que se tomasse os filhos dos devedores, para que trabalhassem até que a dívida fosse paga. Mas em Deuteronômio 15:1-18, há uma ressalva para que isto não fosse feito em tempos de fome ou grandes necessidades.

As pessoas que viviam na pobreza tinham uma vida muito dura. Eles tinham que enfrentar a desesperança todos os dias. Coisas simples como comida e roupas faziam a diferença entre vida e morte. E os problemas da viúva foram multiplicados com a morte de seu marido, deixando dívidas que ela não podia pagar.
E é fato que esta pobre mulher vem a Eliseu, logo após a guerra entre os reis de Israel (reino do norte) e de Judá (reino do sul), contra o rei dos moabitas. A morte e pobreza extrema estão sempre ligados às misérias da guerra.

Geralmente o tipo de pedido que a viúva fez a Eliseu, era direcionado ao rei, a autoridade judicial suprema do país. Porém como a lei não proibía a tomada dos filhos pelo credor, e como era algo já culturalmente aceito (até nas demais nações em redor de israel, de acordo com o código de Hamurabi, artigo 117), a viúva não viu outra saída, a não ser clamar pela misericórdia divina.
"Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;" Romanos 12:13

"Tu Sabes que Teu Servo Temia ao Senhor"

Profundo o testemunho que esta mulher dá a respeito do seu falecido marido. Ela vem a Eliseu demonstrando muito respeito e humildade. Com seu coração quebrantado, chama-o de Senhor, pois sabia que o seu pedido se dirigia a Deus, através do seu profeta.
A viúva em suas palavras, estava dizendo apenas uma verdade para Eliseu e não uma reclamação. Ela fala do fato inegável de que Eliseu conhecia a lealdade com que seu falecido marido servia a Deus e ao próprio Eliseu. Ela o relembra da vida piedosa que seu marido teve.

E na sua extrema necessidade, apenas apresenta a sua justa causa ao homem de Deus e ao próprio Deus. A causa dela era justa, não pedia por riqueza ou status, ou que Eliseu descumprisse a lei, mas queria apenas um livramento, pela vida de seus filhos.

A forma como fala, demonstra a sua grande fé. Perceba que ela não pede nada a Eliseu, mas apenas o deixa ciente da sua miséria, ou seja, ela confiava que Deus sabia o que era melhor para a sua família. E se colocou totalmente debaixo da providência divina.


Deus Honra Aqueles que São Fiéis à Ele

Também é fato que se Eliseu havia atendido a pessoas importantes como os reis de israel e os capitães dos seus exércitos, ele da mesma forma não deixou de ouvir o clamor de uma pobre viúva.
Deus não abandona aqueles que lhe são fiéis. Deus é fiel na vida e na morte, e promete proteger até os filhos dos filhos de milhares daqueles que o amam e o obedecem.
"E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos." Êxodo 20:6
A viúva apresentou e entregou o seu caso nas mãos de Deus, correu para o abrigo certo, o descanso em Deus. E logo veio a resposta divina. O profeta Eliseu, viu que o testemunho de um servo fiel a Deus, mesmo que morto, ainda falava.
"Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala." Hebreus 11:4


Um Pouquinho de Azeite Basta
Então Eliseu pergunta o que a viúva tinha em sua casa, para que Deus usasse em seu socorro.
"E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite." 2 Reis 4:2
Na verdade, pela fé, ela já possuía tudo o que precisava. E Eliseu, como homem de fé, que enxergava o sobrenatual, discerniu rápidamente o que Deus queria realizar antes mesmo que ela terminasse de falar.
Era como o que havia ocorrido com Elias, quando orou para que chovesse sobre Israel e mandou o seu servo olhar se já havia alguma nuvem.
"E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça." 1 Reis 18:44
A viúva via uma pequena botija com azeite, mas Eliseu contemplava o sustento, a benção e uma grande abundância de víveres na casa daquela pobre mulher.
O azeite era usado como um remédio para a aflição do estômago e como um bálsamo para curar feridas. Era também utilizado como combustível para as lâmpadas em casas.

Soldados passavam frequentemente azeite nos escudos de couro que eles utilizavam nas batalhas. Isso prevenia os escudos de tornarem-se frágeis.
O unguento era também a base para fazer perfumes e pomadas perfumadas muito caras. Um pote a base de óleo, mirra e incenso, poderia ser vendido por um preço que equivalia a um ano de salário de um trabalhador.


A Multiplicação do Azeite da Viúva

Este era o livramento que o Senhor havia preparado para a vúva e seus filhos. Deus não desampara os seus servos, jamais!
Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia." 2 Reis 4:3-4
O milagre ficava então limitado a tanto quanto fosse a fé dela, pois quanto mais vasos conseguisse, mais puro azeite receberia. Ela seguiu a palavra profética de Deus, através de Eliseu, e o óleo não parou enquanto ainda havia vasos vazios.

E segundo a instrução de Eliseu, ela deveria vender o azeite, pagar a dívida e viver do que sobrasse. A viúva que clamava pela vida de seus filhos, foi atendida para muito além do que pediu ou pensou. Com certeza ela nunca imaginou tamanha benção.
Grande foi o livramento e grande foi a benção do Senhor naquela família!
"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera," Efésios 3:20


 O Que Você Tem Em Casa?
Há momentos em que as circunstâncias nos levam a situações semelhantes a da multiplicação do azeite da viúva. Horas difíceis, quando achamos que nada mais nos resta na vida. Sentimentos de vazio, de abandono podem passar no coração. É como se estivéssemos perdidos por caminhos sem solução.
Mas aprendo nesta mensagem, que se ainda houver um pouquinho de azeite na nossa dispensa, Deus poderá usar para nos projetar em caminhos de vitórias. 

O azeite é o Espírito Santo, e Ele habita em você.
E Deus pode multiplicar esse azeite, de forma a te ungir poderosamente, e te envolver com esse unguento Santo. E o que você tem em casa? O que você sabe fazer? As vezes achamos que é pouco, que é desprezível o que sabemos. Mas com a unção do Espírito Santo, esse pouco pode se transformar em abundância.

Deus usa as pequenas coisas para confundir as grandes. Deus usa os fracos para confundir os fortes. O seu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
Peça, clame, ore, apresente a sua causa a Deus. E confie, faça, realize, pois com a unção do Espírito, enquanto houver vaso vazio o óleo não vai parar.

Créditos:   http://www.rudecruz.com


segunda-feira, 29 de julho de 2013

SOMENTE A VERDADE TE PODE LIBERTAR




Jesus disse que se você conhecer a verdade ela te libertará. Mas como assim? A verdade é Ele mesmo e a Palavra Ele que pregou. Porém, para viver com Cristo e como Ele ensinou é preciso confessar nossos pecados, falando a verdade para Deus sem esconder nada, afinal, quem mente não pode estar com Jesus, pois Ele é a verdade. Vocês sabem quem é o pai da mentira? É o diabo. E ninguém quer ser filho dele. Então abra o seu coração para Deus e seja livre pela verdade.

I. JESUS É A VERDADE

Como já falamos, Jesus é a verdade, Ele mesmo afirmou que é a verdade e a vida (JO 14:6), por isso, somente ele pode te libertar. Você pode até que é livre, porém, só somos livres quanto estamos com Cristo e Ele em nós. O diabo nos aprisiona pela mentira, fazendo a gente pensar que somos livres, e que podemos fazer coisas erradas; quando ser livre quer dizer que fazemos somente aquilo que agrada a Deus, somente o bem, somente o melhor para a gente mesmo desde que não façamos mal a ninguém.

Deus quer te libertar pela Verdade, que é Cristo, e te dar a vida eterna, mas, para isso, você precisa abrir seu coração e deixar Jesus entrar e morar. Faça com que da sua boca só saiam verdades, porque você é um filho de Deus e sua língua é um instrumento de Dele e não do diabo. Então abra sua boca e diga: Jesus vem fazer morada no meu coração e escreva meu nome no livro da Vida em nome de Jesus amém.

II. A LIBERDADE É ETERNA

Agora, você precisa entender outra coisa. Quando terminar nossa passagem por esta vida, ou seja, quando morrermos, só existem dois lugares para onde podemos ir: o Céu ou o inferno. Esse lugar será escolhido enquanto vivermos. Se entregarmos nossa vida para Jesus Cristo, que é a Verdade que Liberta, Ele ficará tão feliz que, além de fazer uma grande festa no Céu, Jesus também nos dará um presente: A Vida Eterna. Quem abra a boca confessando que Cristo é o seu Senhor e Salvador e O recebe em seu coração, torna-se livre por toda eternidade.

Torne-se livre e tenha seu nome escrito no livro da Vida. Depois disso, fale para outras pessoas o que você aprendeu; fale de Deus a ela e convide-a para célula para que ela também aprenda que Jesus é a verdade que liberta e também receba liberdade para toda vida eterna. Antes, porém, abra sua boca e diga: "Jesus, eu te recebo em minha vida, como meu único e suficiente Senhor e Salvador, amém."

Conclusão: Você quer ser livre do pecado, da condenação eterna, da morte? 

Se é assim que você deseja, você só tem uma única opção: Aceitar a Jesus Cristo, que é Verdade que liberta, como seu único e suficiente Senhor e Salvador.

 Então venha para Jesus agora, pois somente ele pode te libertar e te dar vida eterna.


Créditos: Blogue da imagem em baixo.


domingo, 28 de julho de 2013

Você é um Verdadeiro Discípulo de Jesus?



Como Jesus Define o Discípulo

Três dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Cristo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23; veja Mateus 16:24; Marcos 8:34). Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes:  Negar a si mesmo. 

Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige a auto-negação. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele. 

Tomar a sua própria cruz. Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. Não somente a morte do Cristo, mas a nossa também. Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:19-20). Seguir a Jesus. Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e auto-negação. 

Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" e "rigor ascético" que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Colossenses 2:20-23). O benefício não vem de auto-negação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (Atos 4:12).

Seguir a Jesus, Não aos Homens: Lealdade
A relação de discípulo e mestre tem sido explorada por homens em muitos movimentos religiosos. O raciocínio é relativamente simples. Tirando alguns versículos do contexto e torcendo um pouquinho o sentido de outros, é fácil ensinar aos adeptos a necessidade de submissão quase absoluta aos homens. 

Considere esta abordagem: "O discípulo não está acima do seu mestre.... Basta ao discípulo ser como o seu mestre...." (Mateus 10:24-25). Alguns homens na igreja são chamados "mestres" (Atos 13:1; Efésios 4:11; Hebreus 5:12; Tiago 3:1). João teve discípulos (João 1:35). Devemos obedecer aos nossos guias (ou líderes, NVI) e ser submissos a eles (Hebreus 13:17). 

Utilizando tais versículos, torna-se fácil obrigar os mais novos na fé a seguir quase que cegamente a liderança de homens supostamente espirituais. Vários movimentos religiosos se baseiam em sistemas de discipulado nos quais cada "discípulo" é guiado por um "mestre" ou "discipulador", num apirâmide ou hierarquia de autoridade humana.

Há vários problemas com este tipo de discipulado: Investe autoridade excessiva em homens. A palavra traduzida "mestre" quer dizer, na maioria das vezes, "professor". A ênfase está no ensinamento da palavra, não na autoridade de uma pessoa sobre outras. Quando se trata de uma relação que envolve autoridade, as palavras de Jesus são claras e estabelecem a regra que precisamos aplicar hoje: "Vós, porém, não sereis chamados mestres [rabis, NVI], porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos" (Mateus 23:8). Esquece as qualificações dadas por Deus para os líderes. 

Num sentido limitado, Deus deu responsabilidade de liderança a alguns homens na igreja. No primeiro século, os apóstolos guiavam as igrejas por instrução inspirada e pelo exemplo de imitação de Jesus (1 Coríntios 11:1). Eles iniciaram a prática de escolher presbíteros (também chamados "bispos" e "pastores"-veja Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Efésios 4:11) em cada igreja (Atos 14:23; Tito 1:5). 

Poucos homens demonstram as qualificações exigidas por Deus para exercer a função de presbítero ou pastor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Estes homens têm a responsabilidade de cuidar e presidir ou liderar a igreja (1 Timóteo 3:5; 5:17). São os guias que velam pelas almas das ovelhas (Hebreus 13:17). 

Ignora as limitações na liderança dos pastores. Mesmo nas igrejas que têm bispos qualificados, estes são limitados na maneira de guiar ou liderar a igreja. Não têm autoridade absoluta, arbitrária ou despótica. Eles não ditam regras; pelo contrário, mostram um exemplo de como seguir as regras do Supremo Pastor (1 Pedro 5:1-4). 

Confunde o papel de evangelistas. Evangelistas são homens que pregam a boa nova (o evangelho). A autoridade deles é limitada ao trabalho de ensinar, corrigir e exortar pela palavra. As cartas de Paulo aos evangelistas Timóteo e Tito apresentam um modelo de homens que vivem vidas exemplares e pregam fielmente a palavra pura de Jesus (1 Timóteo 4:12-16; 2 Timóteo 4:1-5). 

Nada sugere uma posição de superioridade sobre os irmãos.
Homens que querem "melhorar" o plano de Deus e dominar sobre outros procurarão apoio nas Escrituras, pervertendo o sentido da palavra do Senhor. Todos os cristãos devem lembrar que temos um só Mestre, e que todos nós somos irmãos (Mateus 23:8).

Assumir Compromisso com Jesus: Conversão

Ser discípulo de Jesus exige um compromisso sério com ele. Em Mateus 28:18-20, Jesus destaca dois aspectos deste compromisso: Batismo para entrar em comunhão com Deus (veja também Atos 22:16; Gálatas 3:27; Romanos 6:3-7).  Obediência absoluta aos ensinamentos de Jesus. Muitas pessoas se dizem seguidores de Jesus sem dar os primeiros passos de obediência à palavra dele. 

Para sermos discípulos verdadeiros, temos de apresentar os nossos corpos como sacrifícios a ele, sendo transformados e renovados pela palavra do Senhor (Romanos 12:1-2).
Imitar o Caráter do Cristo: Proceder

Uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo dele. Um dos propósitos da vinda dele à terra é apresentado em 1 Pedro 2:21-22- "...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado...."
Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter dele, tornando-nos "co-participantes da natureza divina" (2 Pedro 1:4). Assim procuraremos pensar como Jesus pensa, e agir como ele agiria. Que desafio!

Respeitar a Autoridade do Mestre: Obediência

O entendimento da relação do discípulo com o Mestre naturalmente criará em nós um respeito profundo pela vontade do Senhor. Enquanto outros defendem muitas práticas erradas, dizendo que Deus não as proibiu, o discípulo fiel examina com mais cuidado e percebe que a Bíblia não é um livro de proibição e, sim, de permissão. Ao invés de tentar justificar a sua própria vontade, o seguidor de Jesus se limita às coisas que Deus permite, as coisas autorizadas nas Escrituras. 

Ele percebe, pelo estudo da palavra, que não devemos ultrapassar o que Deus revelou, pois tal abordagem aumenta a arrogância ao invés de demonstrar a humildade de servos do Senhor (1 Coríntios 4:6). Pessoas egoístas seguirão a sua própria sabedoria e dirão que têm liberdade para tratar a Bíblia como uma mensagem "dinâmica" que se adapta à circunstância atual (Provérbios 14:12; Jeremias 10:23; 1 Samuel 13:12). 

Mas as pessoas espirituais mostrarão respeito maior para com Deus, sabendo que ele é perfeito e perfeitamente capaz de revelar sua vontade aos homens "uma vez para sempre" (Judas 3) para os habilitar "para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). O servo fiel entende que o Mestre Jesus recebeu autoridade para mudar a lei, fazendo o que não fora autorizado anteriormente (Hebreus 7:11-14). Mas o discípulo humilde jamais ousaria mudar a lei ou ultrapassar o ensinamento de Jesus (2 João 9).

Buscar a Unidade que Jesus Pede: Cooperação

Jesus quer a unidade dos seus discípulos (João 17:20-23). Esta cooperação não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor a Deus. Homens podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de organização e controle. Deus trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria palavra para criar a unidade que ele quer (1 Coríntios 1:10). 

Se cada discípulo continua se aproximando do Senhor, naturalmente estará se unindo cada vez mais aos outros discípulos verdadeiros. Cristãos se reunindo em congregações locais edificam e encorajam um ao outro (Efésios 4:16; Hebreus 10:23-25). Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações (Isaías 19:2-3), ou seguem líderes humanos e não o próprio Senhor (1 Coríntios 1:11-13). Cristo morreu por nós. Somos batizados em Cristo. Ele é o nosso Mestre e o foco das nossas vidas!

Produzir Fruto: Perseverança e Crescimento

O discípulo de Jesus produz fruto (João 15:8). Pelo fato que aceita a palavra de bom e reto coração, e desenvolve a sua fé com perseverança, ele se torna frutífero (Lucas 8:15). O discípulo produz fruto pelas boas obras que faz (Tito 3:14; Efésios 2:10). Produzimos fruto quando obedecemos ao nosso Senhor (Lucas 6:46), progredindo com perseverança (Hebreus 12:1).

Sejamos Discípulos de Jesus!

Reconhecendo o amor de Jesus para conosco, livremo-nos dos sistemas de domínio inventados por homens que querem liderar seus próprios discípulos. Porém, esta liberdade não nos deixa sem responsabilidade de servir. O verdadeiro discípulo de Jesus fará sempre a vontade do Bom Mestre!

Créditos:

Dennis Allan

A VERDADEIRA PAZ




Filipenses –  4.7: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.  

Para começar gostaríamos de abordar dois  tipos de paz: a paz exterior e a paz interior.
A paz exterior é aquela vivida  com as outras pessoas. Vocês já repararam como existem pessoas que não conseguem viver em paz com o próximo. 

Discutem por tudo, brigam por tudo, são intolerantes, reclamam de tudo. Estas pessoas são uma fonte de aborrecimento pessoal, porque simplesmente não conseguem viver bem com o seu vizinho, com o seu colega de trabalho, com o seu marido, com a sua esposa, com ninguém. Vivem brigadas com o mundo. São um poço de intolerância.

Existe um outro tipo de paz. A paz interior. Aquela vivida com você mesmo, ou seja, você consegue administrar a sua ansiedade, suas preocupações, seu medos, ou seja, você consegue se resolver.

Entretanto, o que vemos, na prática, são pessoas que não conseguem viver em paz exteriormente, nem internamente.
É evidente que se alguém não tem paz interna, não a terá externamente e vice-versa. Mas por que? Se esta é a busca diária do ser humano.

É claro que não temos a menor pretensão de resolver esta questão, nestas linhas. Porém entendemos que se  nós colocarmos em prática, em nosso dia a dia, algumas coisas , nossas chances  hão de melhorar muito.

A primeira coisa que atrapalha muito  a paz de uma pessoa é o ressentimento. A falta de capacidade de perdoar de algumas pessoas é uma coisa impressionante. Existem pessoas, para as quais,  a palavra perdão é uma coisa quase inalcançável. E uma pessoa que não perdoa, jamais será feliz, jamais terá paz.

Quando uma pessoa não perdoa uma outra, a mais afetada nesta história é justamente ela. O ressentimento  jamais permitirá que a paz penetre em seu coração.

O outro sentimento que não permite que a paz se instale na vida de uma pessoa é a culpa. Existem pessoas que vivem se culpando por tudo. Se o seu casamento vai mal, ela é a culpada, se o relacionamento com os filhos não está bem, ela é a culpada. Nada em sua vida vai bem por sua culpa. Ora, como esta pessoa poderá sonhar em viver em paz, se culpando por tudo.

Então o que fazer? Começar, já , a mudar. Se existe alguém que precise do seu perdão. Perdoe. Você verá  que o maior beneficiado com esta atitude, não será a outra pessoa, e sim você que tirou um peso do seu coração.
Se você anda se sentindo culpado por algo, vire a página, mesmo que você tenha errado,  busque o perdão e continue a sua vida.

Você precisa aprender a pedir e a liberar o perdão. A partir destas atitudes a sua vida mudará. O seu coração ficará mais leve. Estes dois sentimentos que puxam você para baixo, que fazem você sofrer, que mexem com sua paz, baterão em retirada da sua vida.

Então vimos que se conseguirmos trabalhar os nossos ressentimentos e as nossas culpas, conseguiremos dar uma boa melhorada na nossa vida, entretanto existe uma coisa que, realmente, precisamos entender, de nada adiantará conseguirmos trabalhar o nosso interior e o nosso exterior, se vivermos em função das circunstâncias

 O que quer dizer isto? Se nos acontece coisas boas estamos felizes e em paz, porém se nos acontece coisas ruins, acabou, estamos infelizes e sem paz.

Se partirmos do princípio que,  coisas ruins, infelizmente, acontecerão em nossas vidas, então jamais teremos paz. Isto mesmo, para muitas pessoas é assim que acontece. É isto que chamamos viver em função das circunstâncias.
E, em verdade, precisamos viver em paz, com o coração tranqüilo, sem ansiedade, sem preocupações, apesar das circunstâncias.

É fácil? Evidente que não. É dificílimo, para algumas pessoas quase impossível.
Então como encontrarmos a paz, apesar das circunstâncias? O contido em Filipenses 4.7 nos mostra como: “ E a paz de 

Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.

Quando permitirmos que Deus tome conta de nossos corações, de nossos sentimentos, de forma verdadeira, estaremos encontrando a Paz de Deus, e aí, apesar do mundo mal em que vivemos, apesar de qualquer coisa ruim que possa acontecer conosco, apesar de todas as preocupações que possamos ter, apesar de todas as circunstâncias, boas ou ruins  encontraremos a verdadeira paz, aquela que somente o Senhor pode  dar.
A conclusão que chegamos é que ter paz depende muito de nós.      

Se buscarmos uma vida sem ressentimentos, perdoando as pessoas, deixando de lado a intolerância, pedindo perdão pelas nossas faltas, não ficar  se sentindo  culpado e, principalmente, permitir que Cristo conduza as nossas vidas, entre nas nossas vidas, estaremos no caminho certo para encontrar a verdadeira Paz, já que os nossos sentimentos e nossos corações estarão guardados por Ele.

Créditos: Marcio Motta

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Assista esse vídeo e aprenda a ser cristão de verdade!


Depois de ver atentamente este vídeo e não conseguir conter as lágrimas que teimavam em rolar pelo meu rosto, resta-me dizer que apesar de vivermos num País tão decadente, ainda temos liberdade religiosa, o que me entristece e me faz sentir tão inútil por não aproveitar esta liberdade em todos os momentos que me são oportunos e que eu deixo passar sem transmitir O Amor de Jesus pela humanidade, sem cumprir a missão que Deus me incumbiu de concretizar, resgatar as almas perdidas e sem sentido de viver, uns com o vício das drogas, outros com outros vícios e também pessoas sem esperança, sem motivação de viver. 

Quero deixar aqui bem explícito que a única razão do meu viver é : Jesus Cristo, foi Ele que me socorreu em momentos de aflição e da minha decisão de pôr termo à vida, por não ter mais força para lutar contra uma depressão e maus tratos psicológicos infringidos por alguém que fez parte do meu passado e que não quero mencionar seu nome.

Agora eu posso dizer que Jesus é o meu maior Amor, a minha Força e a minha Luz.

Jesus ama a todos de igual modo, mas abomina o pecado, se vives em pecado, quero dizer-te que Jesus te ama, mas não o que tu fazes, por isso te convido a orares ( conversar com Deus ) desta forma tão simples e tão bela.

Meu Deus, perdoa os meus pecados, ajuda-me a entender e a ouvir os teus mandamentos para que os possa cumprir, ajuda-me a conhecer Jesus Cristo, a aceitá-lo como meu Salvador e Senhor da minha vida.

Quero ser chamado/a de teu filho/a e não apenas criatura de Deus, acredito que Jesus morreu por mim, que por ser descendente do pecado, eu também sou pecador, mas Jesus ao morrer naquela cruz, me devolveu o direito à vida eterna com Deus através da morte e ressurreição de Jesus na cruz.

Por isso eu aceito a Jesus e o convido a entrar em meu coração, assim como ao seu Divino Espírito Santo a permanecer em meu corpo que é seu Templo criado por Deus.

Tudo isto eu te peço oh Deus, no Santo nome de Jesus, Amém.

Texto de kinagomes

25-07-2013


segunda-feira, 22 de julho de 2013

O VERDADEIRO LOUVOR QUE AGRADA A DEUS



Autora do texto: DEBORA ZIBORD

1.O VERDADEIRO LOUVOR DEVE SER APRESENTADO COM INTEIREZA DE CORAÇÃO.

“Eu te louvarei, SENHOR, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.” (Sl 9:1)

Do coração procedem as saídas da vida (Pv 4:23b). Louvar a Deus com todo o coração é apresentar a Ele ofertas agradáveis através de nossa vida espiritual. O coração aponta para o homem interior. Para louvarmos a Deus com perfeição devemos estar bem com Ele, ou seja, desfrutar de saúde espiritual. Do que adiantará ceder aos prazeres da carne durante o dia e, quando chega a noite, dirigir-se ao templo para adorar? O homem que deseja uma vida espiritual sadia dedica todo o seu tempo para louvar ao Senhor, independente do que esteja fazendo, tem seu coração nos tesouros celestes, nas delícias perpétuas da presença do Altíssimo.

2.O VERDADEIRO LOUVOR ESTÁ NOS LÁBIOS DOS RETOS.

“Regozijai-vos no Senhor, vós, justos, pois aos retos convém o louvor” (Sl 33:1)

O louvor do cristão é eterno, inicia-se aqui na terra, enquanto ainda estamos em um corpo físico e, continuará para sempre lá no céu, quando deixaremos a morada corruptível para habitar com Cristo. Portanto, não devemos parar de louvar! Louvar é oferecer ações de graças, honrar, adorar e aclamar ao Senhor. O louvor é como uma torre forte que nos proporciona segurança, mesmo em meio às grandes batalhas da vida. Podemos cantar justificados através da morte de Cristo, celebrando a nova vida e a libertação da condenação eterna. Se você é justo, comprado pelo sangue de Jesus, cante e louve ao Senhor agora! Louvar nos faz lembrar de que em todo tempo somos mais do que vencedores por aquele que nos amou.

3. O VERDADEIRO LOUVOR ANUNCIA QUEM É DEUS.

“E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.” (Sl 40:3)

Nossos cânticos, palavras e vida apontam para a existência de Deus. Ele é Único, o Bem mais precioso na terra e nos céus. Louvamos e adoramos somente a Ele. A mensagem propagada através de um cântico não deve estar centrada nas necessidades do homem, seus próprios conhecimentos ou ações, mas na grandeza de Deus. Há hinos cujo intento é engrandecer a autoridade do cristão, mas o que somos nós diante da majestade e glória do Todo-Poderoso? Ele é o Senhor, o Rei Digno de louvor!


4. O VERDADEIRO LOUVOR SE DÁ DIANTE DO ALTAR

"Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu." (Sl 43:4)

O altar simboliza um local onde o Deus perfeito direciona Seu olhar ao pecador. Os judeus, por meio de um sacerdote, apresentavam no altar uma oferta perfeita ao Senhor, rogando o perdão de seus pecados. Apresentar-se diante do altar é estar aos pés de Deus. No altar, percebermos a presença do Senhor e prostramos nosso coração, nos quebrantamos. Quanto mais contemplo a grandeza de Deus, mais me certifico de minhas reais fraquezas. Ver a fidelidade do Senhor sobre mim me envergonha, pois tantas vezes lhe fui infiel. Sentir o amor envolvente do Pai me constrange, pois nunca conseguirei retribuí-lo da mesma forma como se manifesta a mim. Enfim, o louvor apresentado diante do altar é verdadeiro, pois é ali que nos humilhamos e rendemos nossa vida diante da majestade do Rei perfeito. Você esteve diante do altar hoje?

5. O VERDADEIRO LOUVOR CELEBRA A SALVAÇÃO

“Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia.” (Sl 96:2)

Um dos grandes motivos para louvar é a salvação. O tema de um cântico deve se render à mensagem da cruz. Foi na cruz que Deus mostrou Seu amor, foi ali que Cristo venceu a morte e nos fez vencedores! A mensagem da cruz é o poder de Deus (1 Co 1:18). A mensagem da cruz quebranta e levanta o homem! Louvemos continuamente como no hino 15 da Harpa Cristã: “Foi na cruz, foi na cruz, / onde um dia eu vi / Meu pecado castigado em Jesus;/ Foi ali, pela fé, que os olhos abri, / E agora me alegro em sua luz.” Aleluia! Não preciso cantar das bênçãos que Deus me deu, de meus talentos ou conquistas, cantar sobre a cruz me satisfaz inteiramente.


Louvar é engrandecer a Deus! Louvar é esvaziar-se de si para dar lugar ao Senhor! Louvar é anunciar com regozijo quem é o nosso Deus e o que Ele faz!

DEBORA ZIBORDI é uma jovem que tem se dedicado a Deus em seu blog com postagens de conteúdo Bíblico, é formada em Letras e é professora na Escola Dominical para Jovens na Assembleia de Deus.

Visite o BLOG DA DEBORA

sábado, 20 de julho de 2013

O Sofrimento Nos Faz Crescer em Deus


Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós que somos salvos , poder de Deus.” (1co 1:18)
“ Por que, qual dos homens sabe as coisas do homem senão o seu próprio espírito que nele está?Assim também, as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.”(1co 2:11-12)

Só o Espírito Santo pode nos fazer conhecer a vontade de Deus, porque Ele conhece a profunda riqueza da sabedoria de Deus,porque Ele está em Deus, é Deus , e habita em nós que somos salvos em Cristo.
O que fazer em meio ao sofrimento?
Por que sofremos?
O que Deus nos ensina através do sofrimento?
São perguntas que o homem faz a si mesmo quando passa pela dor, pelo sofrimento.
Se você esta passando por algum sofrimento seja la o que for Deus tem um propósito em Tudo. 
Porque o nosso Deus não permite que as coisas que nos fazem sofrer aconteçam por acaso. Nunca. E Deus não erra. Nunca. E não falha em seus propósitos. Se sofremos , é porque decidimos que , como Cristo, que pagou o preço, carregou a cruz (que era nossa), aprendeu a obediência pelo sofrimento e tudo resultou para a glória de Deus, nós também confiamos que o nosso sofrer resulta na manifestação da glória de Deus.

Hoje em dia poucas pessoas querem pagar o preço. Ou acham que são boas demais para sofrer.Quem melhor que Jesus em sua perfeição, que sendo Deus, pagou o preço como homem, se fazendo pecador por nós, morrendo na cruz, sendo inocente? Ele era homem, sentia dor física, e com certeza, sofreu por nós. Nos mostrou que a obediência é o caminho para alcançar a vitória.

Ele mesmo nos disse que no mundo passaríamos por aflições, mas para termos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo.(pela sua obediência ao PAI através do sofrimento) Jo 16:33
Jesus foi obediente até o fim. Podemos ver como Ele orou ao PAI, no jardim do Getsêmani . Ele dizia:” Meu PAI, se possível passa de mim este cálice! Todavia não seja como eu quero, e sim como Tu queres “mt 26:39
E ainda: Meu PAI, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade. Mt 26:42

A palavra de Deus relata que por três vezes Ele fez essa oração. E foi obediente, entregando-se por nós, para que o supremo propósito de Deus se cumprisse e nós fossemos salvos pelo seu sangue derramado.
Deus tem falado comigo acerca de imaginar o sofrimento pelo que os outros passam, como sendo consigo, e passar realmente pelo sofrimento. Jesus, mesmo sabendo que iria sofrer, não sabia como seria, se não sofresse. Ele foi cuspido, esbofeteado, xingado,e passou por tudo calado. Ao orar ao PAI, em agonia, no jardim, Ele imaginava que iria ser doloroso, mas só conheceu a dor, passando por tudo e sendo obediente.

Quando enfrentamos situações difíceis, aqueles que nos amam nos dizem:” Eu posso imaginar o que você esta sentindo “. Eles imaginam, mas não sabem como é..Ao abrir os olhos, sua realidade é diferente. Vem o alívio por que nada do que imaginou aconteceu consigo. È como dizer a uma mãe que perdeu o seu bebê que sabe a dor que ela sente, mas acordar de noite e ver que o seu bebê está no berço, dormindo tranqüilamente. 

Falhamos muito em consolar pessoas em determinadas situações, porque não passamos por aquilo. Palavras que são ditas e que não deveriam ter saído de nossa boca, um simples abraço transmite muito mais solidariedade.
Mas quando alguém diz: “ Eu sei o que você está sentindo, porque já passei por isso!”, é totalmente diferente. Olhamos de outra forma para a pessoa, sente afinidade com ela, sente que ela pode te ajudar.

Creio que é por isso que muitas vezes o SENHOR permite que alguns sofram. Para podermos consolar os que sofrem da mesma maneira com que fomos consolados. “È Ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” 2co 1:4-5

Deus é fiel, Ele nos conforta, nos sustenta na tribulação, e não permite que passemos além do que podemos suportar. Nós temos o consolador, que é o Espírito Santo, que habita em nós e nos revela a Glória de Deus, que se manifestará através do nosso sofrimento. Se “ Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.”Rm 8:28, devemos confiar que de alguma maneira , nossos sofrimentos resultam para o nosso bem, para um crescimento espiritual, por que fomos chamados por Deus, para sermos por Ele aperfeiçoados e purificados como o ouro mais fino, como que pelo fogo.

Aceitemos a vontade de Deus , que é boa , agradável e perfeita em toda a plenitude da sua Graça, para que alcancemos a alegria completa que nós está proposta, pois a palavra diz:”O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer”Sl 30:5b e ainda: “ Os que com lagrimas semeiam, com júbilo ceifarão.” Sl 126:5
Confiemos na palavra do Senhor e nas suas promessas porque está escrito que: “ Para Deus, não haverá impossíveis, em todas as suas promessas” Lc1:37

Créditos: 

O QUE É A SANTIFICAÇÃO



O QUE É A SANTIFICAÇÃO

A santificação é a separação de alguém ou de alguma coisa, do mal para Deus. Santificação é o processo pelo qual Deus conforma a vida e a conduta do crente à imagem de Cristo.
Quando alguém é justificado, Deus declara-o justo; é alguma coisa que Deus opera POR nós. Mas a santificação é algo que Deus opera EM nós. 

A justificação coloca-nos em relação certa com Deus, mas a santificação manifesta o fruto daquela relação. O fruto manifesta-se por uma separação do mal e uma consagração a Deus.

A palavra santificar, na língua original da Bíblia, significa cortar ou apartar, portanto, representa como Deus nos aparta do mundo, e também aparta de nós o mundo. Santificação envolve:

1. Separação do mundo, de todo o mal e impureza
  « Ouvi-me, ó levitas, santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santuário a imundícia » II 

Crónicas 29:5

Outras passagens indicam que a santificação exige separação da impureza : II Crónicas 35:6; Êxodo 19:10, 15; I Crónicas 15:12; Josué 3:5 e Jó 1:5. Com bastante atenção leia cada um destes versículos e verá que todos falam da purificação pessoal.

2. Consagração a Deus
Uma pessoa, um lugar ou uma coisa separada ou dedicada exclusivamente para o serviço de Deus, é consagrada. No Velho Testamento lemos que casas eram santificadas ao Senhor:«E quando algum santificar a sua casa, para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será »; também Salomão, depois que terminou, consagrou o templo a Deus; pessoas foram consagradas a Deus – por exemplo, Jeremias « Antes que te formasse no ventre, te conheci, e, antes que saísses da madre, te santifiquei (consagrei ); às nações te dei por profeta».

3. Vida Santa
O resultado da santificação, purificação do pecado e consagração a Deus, é uma vida santa. A nova natureza de alguém que foi recriado em Cristo deseja apenas o que é puro, justo e incontaminado. À medida que Deus santifica o crente e este se santifica a si mesmo, a natureza moral de Deus – a santidade – forma-se na sua vida. Através do processo de santificação, Deus está a preparar o crente para o Seu reino:
 « Como, também, nos elegeu nele, antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irreprensíveis, diante dele em amor ». 

Efésios 1:4

Portanto, a todo aquele que nasceu de novo, em Cristo, é-lhe requerido uma vida santa. Toda as nossas palavras, pensamentos e acção têm de estar sujeitos ao controle do Espírito de Deus.
Viver uma vida santa é um mandamento das Escrituras:
  « Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e diz-lhes: Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo ». Levítico 20:7 « Portanto, santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus ». Levítico 19:2
Ao ler estes versículos, compreendemos que Deus quer que o seu povo se separe do mal e da impureza, que seja conhecido, pela sua conduta e desejo de servir apenas a Deus.
« Mas, como é santo aquele que vos chamou, SEDE VÓS, TAMBÉM, SANTOS em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: SEDE SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO ». I Pedro 

1:15, 16

II.QUANDO SE DÁ A SANTIFICAÇÃO

Ninguém pode ter uma vida vitoriosa em Cristo se não souber quem é em Cristo. Nós sabemos que Deus fez o mundo perfeito. Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, dando instruções ao homem. Mas o homem falhou. O facto é que uma pessoa que nunca tenha entregue a sua vida a Jesus é um pecador, é uma pessoa com a natureza errada.

Há pessoas que descaradamente dizem e pensam que são muito boas:“Pastor, eu nunca fiz nem desejei mal a ninguém”. Mas a todo o tempo falam mal dos outros e fazem asneiras sem fim. Basta uma pessoa mentir uma vez para ter já pecado transgredindo a Lei de Deus; basta uma pessoa não ligar a Deus, não Lhe prestar homenagem, não O honrar naquilo que Ele manda fazer.

Devemos, pois, compreender que aos olhos de Deus não há uma pessoa justa à face da Terra. Todos transgrediram e aborreceram a Deus. Deus irrita-se de tal modo que nem fala às pessoas quando estas O aborrecem vezes sem fim. Mas Deus tem grande paciência e a Sua graça permite que este mundo continue a existir.

Quem teima em pensar que é uma grande e importante pessoa, está apenas a enganar-se a si próprio. Nem aos outros consegue enganar. Se alguém pensa desta maneira, pode desde já ficar a saber que não nos engana, muito menos a Deus.

Na vida de um cristão há dois tipos de Santificação:

- Santificação Instântanea;
- Santificação Progressiva.

A. A SANTIFICAÇÃO INSTÂNTANEA
Dá-se no instante em que uma pessoa recebe Jesus como Salvador, e consiste em Jesus perdoar e apagar todos os pecados dessa pessoa, desde o dia em que nasceu até à data que se entregou a Jesus.

Quem é que pode ser considerado SANTO?
Todo o indivíduo que recebeu Jesus como Salvador foi feito uma nova criatura, foi feito um filho de Deus, foi santificado, lavado, liberto dos seus pecados, pelo Senhor Jesus Cristo. Santo não é uma pessoa que nunca falha na vida, ou que é perfeito. E é por esta razão que é chamado de SANTO. Vejamos o que diz o apóstolo Paulo:
 « … Aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que, em todo o lugar, invocam o nome do nosso Senhor Jesus 

Cristo ». I Cor. 1:2

Isto refere-se a todos os cristãos que vivem em todas as partes do mundo e que receberam Jesus Cristo. Vemos pois, pela Bíblia, que todos os irmãos em Cristo em todas as partes do mundo são SANTOS. Não somos santos por mérito próprio. Não podemos comprar a santidade com as nossas obras. Somos santos porque Jesus derramou o Seu Sangue por nós, para nos santificar dos nossos pecados e nos reconciliou com Deus, o Pai.

Não sou eu que me faço a mim próprio santo; não é você que se faz a si próprio santo e não é nenhum homem que pode intitular uma pessoa de santo. Só Deus o pode fazer. E Deus fez-nos Santos à custa do sacrificio de Jesus e não à custa das nossas obras. Todos nós quando nascemos trazemos a natureza errada, por causa de 

Adão e Eva e além disso, também pecamos. Não há ninguém que não peque. Se não fosse Jesus morrer por nós para nos lavar e purificar dos nossos pecados, não tinhamos qualquer hipótese de entrar no reino de Deus.

«Pois quê? somos nós mais excelentes? de maneira nenhuma, pois já dantes demons-trámos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado. 

Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer». ROMANOS 3:9-10

« Porque todos pecaram e distituídos estão da glória de Deus ». ROMANOS 3:23

Todos nós, antes de termos entregue a nossa vida a Jesus, éramos pecadores, e estávamos condenados à perdição eterna. Algumas pessoas não se apercebem deste facto, e pensam que um dia Deus as salvará, porque elas são boas pessoas, pagam as suas contas, não desejam mal a ninguém, etc, etc… Mas isto é um grande engano. 

Aos olhos de Deus é tão grave matar, roubar e adulterar, como é mentir, criticar e falar mal de outras pessoas. Éramos estranhos e inimigos de Deus, por causa das nossas más obras. Mas Jesus derramou o Seu sangue na Cruz para pagar pelos nossos pecados, e para nos poder apresentar a Deus Pai SANTOS, IRREPREENSÍVEIS E INCULPÁVEIS.

Ao recebermos Jesus como nosso Salvador e Senhor, Jesus nos limpa de todos os pecados e nos apresenta a Deus: SANTOS; IRREPREENSÍVEIS; INCULPÁVEIS

Quando éramos pecadores, estávamos debaixo do poder do diabo. Éramos escravos do diabo quer acreditássemos quer não. E quando nascemos de novo ao receber Jesus, Ele liberta-nos das garras do diabo, da escravidão de satanás, e nos pôs no reino de Deus.
  «O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor» COLOSSENSES 1:13

B. A SANTIFICAÇAO PROGRESSIVA

Esta santificação da responsabilidade do crente, que já nasceu de novo, e consiste em confessar os seus pecados a Deus, depois do dia que recebeu Jesus, e também em começar a viver de acordo com um padrão de Vida agradável a Deus.


O caminho da santidade é uma aventura conjunta entre Deus e o cristão. Ninguém pode atingir qualquer grau de santidade se Deus não trabalhar na sua vida, mas também é absolutamente certo que ninguém a atingirá sem esforço da sua parte. Deus fez com que pudessemos andar em santidade. Contudo, Ele deu-nos a responsabilidade de andarmos; não fará isso por nós. 



Nós, cristãos, gostamos muito de falar a respeito da provisão de Deus, da maneira como Cristo venceu o pecado na cruz e nos deu o Seu Espírito Santo para nos capacitar a ganhar a vitória sobre o pecado. Mas, em geral, não somos tão prontos a falar da nossa própria responsabilidade de andar em santidade.


Todos nós nos debatemos com a pergunta:

«Que é que eu devo fazer, e o que é que devo esperar de Deus? »
Afinal o que é que a Bíblia ensina sobre esta pertinente questão? Qual é a minha responsabilidade em procurar essa Santidade? Há um processo para a atingir que requer diligência e é uma tarefa para toda a vida.

Agora sou salvo, sou uma nova criatura, um filho de Deus, Santo e Justo, livre dos meus pecados anteriores.
Mas será que nunca mais pecarei? Infelizmente não é assim. Depois de recebermos Jesus, por muita vontade e determinação que tenhamos em fazer só o bem, de vez em quando pecamos, fazendo o que não devíamos. 

Agora põe-se a questão: temos solução? Felizmente que sim, já que Jesus também providenciou para esses pecados posteriores à nossa conversão.
«Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça». I João 1:8-9
Santificação começa no dia em nascemos de novo, mas cabe a nós fazê-la com a ajuda do Espírito Santo; consiste em vivermos de acordo com um padrão agradável a Deus; consiste em tornarmo-nos cada vez mais parecidos com Jesus Cristo. A santificação progressiva produz frutos – O amor AGAPE (frutos do espírito renovado – I Coríntios 13):
- Mansidão
- Temperança
- Gozo
- Paz
- Longanimidade(qualidade de suportar adversidades, injustiças e perseguições, sem resmungar e esperando pacientemente as melhoras dos que nos atacam)
- Benignidade
- Bondade
- Fidelidade


III.COMO SOMOS SANTIFICADOS ?


A. ASPECTO DIVINO
Três são os meios estabelecidos divinamente para a santificação, a saber: o sangue de Cristo, o Espírito Santo, a Palavra deDeus.
1. O sangue de Cristo
Hebreus 13:12; 10:10, 14 e I João 1:7.

Neste caso o pecador é transformado em adorador santo. Em virtude do sacrifício supremo de Cristo, o crente é transformado e eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada, e ele próprio é transformado em adorador, unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo; pois, «assim o que santifica, como os que säo santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos» ( Hebreus 2:11 ).

Vejamos Isaías ao receber a visão de Deus, ele ficou abatido ao perceber a sua falta de santidade; e não estava em condições de ouvir a mensagem divina enquanto a brasa do altar não purificasse os seus lábios. A consciência do pecado ofusca a comunhão com Deus. 
Confissão e fé no sacrifício de Cristo removem essa barreira.
 « Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça» I João 1:8-9
2. O Espírito Santo – Santificação interna
I Cor. 6:11; II Tes. 2:12; I Pedro 1:1,2 ; Rom.15:16.
Nestas passagens a santificação pelo Espírito Santo é apresentada como início da obra de Deus nos corações dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no sangue espargido de Cristo.


O Capítulo 10 de Atos ilustra a obra do Espírito Santo. Os primeiros anos da Igreja Primitiva eram barreira à evangelização dos gentios. Deus teve que, em visão, mostrar a Pedro que aquilo que o Senhor purifica ele não devia tratar como comum ou imundo. Isso importava em dizer que Deus fizera provisão para a santificação dos gentios para serem seu povo.


3. A Palavra de Deus – Santificação externa e prática
João 17:17; Efésios 5:26; João 15:3; Salmo 119:9; Tiago 1:23-25.
Os cristãos são descritos como gerados pela palavra de Deus.

« Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para

sempre ». I Pedro 1:23
A palavra de Deus desperta os homens para a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando damos importancia à Palavra arrependendo-nos e crendo em Cristo, somos purificados pela palavra que nos foi falada. Esse é o início da purificação que deve continuar através da nossa vida. No acto da consagração ao ministério o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia; era uma obra feita uma vez para sempre.

Todos os dias porém, eram obrigados a lavar as mãos e os pés. Da mesma maneira que o regenerado foi lavado (Tito 3:5); mas precisa de uma separação diária das impurezas e imperfeiçöes conforme lhe foram reveladas pela palavra de Deus, que lhe serve como espelho da alma. ( Tiago 1:22-25 )

Tome nota do sentido das lavagens:

Lavagens das mãos – os atos devem ser retos;
Lavagem dos pés – guardar-se da imundície que tão facilmente se apega aos pés do peregrino que anda pelas estradas deste mundo.

B. A PARTE DO CRISTÃO

1. Fé na Expiação.

Salvação é pela graça, dizer ao povo judeu que precisa unicamente crer em Jesus, e que nada pode fazer quanto à salvação, porque ela é pela graça de Deus; certamente iriam chamar de heresia, e ao mesmo tempo resultaria em que descuidariam a sua maneira de viver. Eles julgariam que pouco importa o que façam, uma vez que creiam. Sua doutrina de fé fomenta o pecado.

Se a justificação é pela graça e nada mais, sem obras, por que então romper com o pecado? Porque não continuar no pecado para que abunde ainda mais a graça?
Os inimigos de Paulo acusavam-no de pregar tal doutrina. Paulo dirigido pelo Espírito Santo afirma em (Rom. 6:7 ):
« Aquele que está morto, está justificado do pecado. A morte cancela todas as obrigações e rompe todos os laços. Por meio da união com Cristo, o cristão morreu para a vida antiga e os grilhões do pecado foram quebrados »

2. Cooperar com o Espírito.

O crescimento em santidade, passa pela libertação consciente do crente, do poder do pecado. No Capítulo de Romanos 6, dá-se a vitória sobre o poder do pecado que foi obtida pela fé. O Capítulo de Romanos 8, apresenta o novo aliado do homem na batalha contra o pecado, o Espírito Santo.

Paulo demonstra a importância da lei para salvar e santificar, mas não porque a lei seja boa, mas por causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como a “carne”. O Capítulo 8 aos Romanos, tem por tema dominante a libertação da natureza pecaminosa pelo poder do Espírito Santo.
3. Renovar a Mente
« Que apresenteis os vossos CORPOS por sacrifício vivo ». 

Romanos 12:1

« Tudo o que é verdadeiro ( a Palavra é verdadeira), tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, etc, NISSO PENSAI ». Filipenses 4:8
  « Porque como imaginou na sua alma, assim é». Provérbios 23:7

Assim, em II Coríntios 10:5, lemos que levamos cativo todo o entendimento. Destruimos toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e concedemos à Palavra de Deus o seu devido lugar em nossos corações e em nossas mentes. Temos a “mente de Cristo”.


As transformações espirituais e físicas vêm pela RENOVAÇÃO DA MENTE.

O corpo é o laboratório dos cinco sentidos; não é de admirar que seja necessário apresentá-lo por sacrifício. Paulo acrescenta:
« Transformai-vos pela RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus ». Rm12:2

Quando a mente está renovada, ela percebe o valor espiritual da confissão certa.
C. INSTRUMENTOS DA SANTIFICAÇÃO
1. A Bíblia

O cristão deve ler a Bíblia diáriamente. A Bíblia é como um espelho; quando o cristão a lê:
« É semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural » Tiago 1:23.
Ao ler a Bíblia, o cristão, contempla a sua própria condição espiritual. A Bíblia traz à luz todas as suas imperfeições, defeitos e pecados. Quando obedecemos à Bíblia, somos purificados.
 « Como purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o, conforme a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. ». Salmo 119: 9, 11
 « Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado ». João 15:3
2. A Correção

Muitas vezes, Deus castiga ou corrige o seu servo por causa do pecado. Essa correcção é para estimulá-lo a não mais desejar a vida de pecado. Assim, a correcção torna-se um instrumento para a santificação do crente. Ao receber a correcção, devemos imediatamente desejar a purificação, e procurar avançar mais no conhecimento da santificação. Este conhecimento pode ser alcançado pela fé, depois de se fazer confissão do pecado de acordo com I João 1:9.
 « Eu repreendo e castigo a todos quanto amo.» Apocalipse 3:19
« Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correcção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corriga? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos e não filhos ». Hebreus 12:6-8
3. As Provações

Deus serve-se das provações para nos estimular à santidade.
 « Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações. Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o,ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra e glória, na revelação de Jesus Cristo ». I Pedro 1:6,7
Tanto a correcção como a provação têm o mesmo propósito: separar-nos do mal e levar-nos para mais perto de Deus.
  « Antes de ser afligido, andava errado; mas agora, guardo a tua palavra. Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos». Salmo 119:67, 71
O alvo de Deus na santificação do crente, é uma santidade de vida de acordo com a estatura de Cristo.
 « Querendo o aperfeiçoamento dos santos … até que cheguemos … a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo ». 

Efésios 4:12-13

Este é o padrão divino para cada um de seus filhos. Na segunda vinda de Jesus, a santificação do crente será completa – o poder do pecado quebrado para sempre. Então, seremos completamente santos e estaremos preparados para estar na presença de Deus.
«Quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele » I João 3:2b

fonte: http://arautodecristo.com