domingo, 1 de fevereiro de 2015

Unidos com Cristo, participamos do Espírito de Deus

Paulo escrevendo aos Filipenses afirmou: ” Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias,  completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.  Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.  

Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.  Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,  pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;  antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,  a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2:1-8, RA).



Precisamos entender o aspecto de ser membro do Corpo de Cristo, caso contrário não agiremos e nem faremos as coisas que Deus planejou para nós. Se não entendermos o corpo, se não nos vermos como parte deste, se não entendermos que se não estivermos unidos uns aos outros pelo Espírito Santo, não viveremos a vontade do Senhor de forma plena, e nos perderemos em nossos interesses e na busca de nossas prioridades individuais esquecendo do próximo.



Deus nos chamou para participarmos da Sua obra. Ele está construindo um edificio não feito por mãos humanas, nem criado por meio de coisas materiais como pedra, tijolos ou concreto. Nós somos as pedras, pedras vivas deste edifício, templo que Deus criou para Si mesmo, para que pudesse habitar no meio do Seu povo. Temos que compreender que o nosso propósito é trabalhar em prol das vidas de maneira que todos, como pedras vivas deste edifício, possam ocupar o seu papel e função no corpo.



Temos o Espírito de Deus, que nos une e nos faz um, para que o corpo, a Igreja, expresse na sua totalidade as virtudes de Deus, revele a todo principado e potestade a Sua multiforme sabedoria e proclame ao mundo as virtudes do Criador. E isto acontece de forma plena quando, negamos a nós mesmos, quando rejeitando a nossa individualidade, assumimos o compromisso pessoal com Deus, para viver e honrar a Sua vontade.


 Quando pessoalmente, cada um de nós, nos comprometemos com o Pai, com o Seu querer e desejo, então o Espírito nos conduz no fazer e no querer do Senhor, de maneira que o Corpo, a Igreja, manifeste e revele tudo o que o nosso Deus é.

Participando do Espírito, compreendemos o sentimento de Cristo, Sua atitude, sendo quem era, e podendo fazer o que poderia, abriu mão de tudo, para cumprir a vontade do Pai, e nos regastar para Ele. 

É esta questão que temos que entender. É o nosso submeter à vontade do Pai, é o abrir mão dos nossos interesses e desejos em favor de um propósito maior, é o nosso submeter como servos à vontade do Senhor. Quando assim fazemos, demonstramos que compreendemos que fazemos parte do corpo, que somos membros uns dos outros, que participamos do Espírito de Deus, e que tudo que fazemos, priorizamos a unidade do corpo, a edificação uns dos outros, para que o Pai seja honrado e glorificado por meio de nossas obras, como Igreja. 


E fazemos isso, baseados na capacitação, no poder que recebemos (autoridade) que nos é dada pelo Espírito Santo. Para sermos vasos para a honra do Senhor, temos que buscar a santificação, rejeitar todo procedimento segundo o pensamento humano, e ao fazermos isso, estamos, simplesmente buscando o reino de Deus em primeiro lugar.


Fonte: http://caminharnagraca.com/

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